“O castelo de vidro” virou filme

“O castelo de vidro” é um exemplo memórias marcantes e inacreditáveis que viraram best-seller. O livro autobiográfico da jornalista Jeannette Walls (Brie Larson) foi publicado em 2005 e traduzido para mais de 30 idiomas.
O longa retrata a história de uma família desequilibrada, bastante pobre e nômade, guiada por Rex (Woody Harrelson): um homem alcoólatra, negligente e incapaz de lidar com os próprios conflitos internos.
A história começa com a jornalista de fofocas já adulta em um jantar de negócios com o namorado. As pérolas em suas orelhas escondem bem as suas raízes. Após uma encenação no restaurante quando é questionada sobre a ocupação dos pais, Jeannette pega um táxi e durante o trajeto avista seu pai revirando lixo na rua. Envergonhada a protagonista se esconde para não ser reconhecida e a trama começa a se desenrolar em flashbacks.
Segundo o jornalista e crítico de cinema, Ruy Gardnier, a maior qualidade do filme é retratar os sentimentos conflituosos dos filhos – entre o amor e o abandono, o carinho e o terror psicológico – com o pai sem transformá-lo num vilão, apontando aspectos positivos de uma criação heterodoxa.
Para a jornalista Marina Galeano, o filme é bom, mas se rende a clichês contornáveis e se vale de estratégias manjadas para arrancar algumas lágrimas do espectador. Além disso, afirma que o filme propõe um jogo interessante de perspectiva, de recusa e aceitação, dando forma, som e cor às memórias inacreditáveis de Jennette Walls.
Quem é cinéfilo, mas também um leitor apaixonado, não pode deixar de conferir a obra original. A gente sabe que sempre tem diferença entre o livro e o filme, não é?
Por isso, nós preparamos um desconto especial para você aproveitar essa leitura e fazer sua própria crítica sobre o filme. Garanta já o seu exemplar na Cia. dos Livros.
O sumiço de Agatha Christie | Blog Cia dos Livros. ,
[…] nosso post sobre o livro “O castelo de vidro” que também virou filme esse ano? Clique aqui para […]